Você tem ideia de como funciona a logística reversa de medicamentos? O fundador da Farma Conde, Manoel Conde Neto considera que a logística reversa é de extrema importância em qualquer segmento industrial, visto que é um importante instrumento econômico e social, visando a restituição dos resíduos sólidos sem que haja impactos negativos. Sendo assim, quando falamos do setor da saúde, especificamente, o ramo farmacêutico, a logística reversa dos medicamentos é crucial, logo, se possui interesse em saber como ela funciona e a sua importância, leia o artigo até o final!
O que significa logística reversa de medicamentos?
De modo geral, quando falamos na prática da logística reversa para esses produtos, nos referimos aqueles medicamentos que são descartados pelos consumidores, e assim terão que seguir um fluxo invertido do processo de compra, até o seu devido descarte. Sendo assim, para Manoel Conde Neto, a logística reversa engloba os medicamentos domiciliares (vencidos e/ou em desuso) e suas respectivas embalagens que também devem estar inseridas nessas restituições.
Mas você sabia que existe um Decreto que prevê esse processo? O intitulado Decreto n°10.388 expõe que não está previsto o recolhimento de produto em residência, assim como material de uso hospitalar, de clínicas, ambulatórios e afins. Então, quem realiza esse procedimento? Cabe à distribuidora do produto, que fica encarregada de retornar os produtos para a empresa e assim levá-los até o bom de descarte adequado e regido por entidades ambientais.
Ainda sobre esse decreto, devemos mencionar a responsabilidade dos consumidores, que devem auxiliar nesse processo descartando os medicamentos vencidos ou em desuso nas farmácias que possuem esses coletores. Sendo assim, como assimila o empresário Manoel Conde Neto, a consciência social é fundamental, uma vez que a logística reversa garante que o resíduo chegue no seu local de descarte ecologicamente adequado.
Papel das farmácias e distribuidoras
De início, os profissionais farmacêuticos devem contribuir com a conscientização dos clientes sobre o correto descarte de Medicamentos Domiciliares Vencidos e em Desuso (MDVD) e suas respectivas embalagens. Assim como, os custos de aquisição, seja do dispensador, sacos e caixas para o posterior recolhimento das distribuidoras, fica por conta dos estabelecimentos farmacêuticos. Além disso, é papel das farmácias garantir que esse local de descarte esteja disponível e acessível.
Assim como na logística de produção e distribuição, há etapas a serem seguidas, na logística reversa isso não seria diferente. Como pensa Manoel Conde Neto, os sacos de resíduos de medicamentos devem ser devidamente lacrados, pesados, etiquetados e armazenados no ambiente farmacêutico, com a finalidade de otimizar e preservar o trabalho a ser realizado pelas distribuidoras, lembrando que os procedimentos devem ser feito conforme a GAP – Grupo de Acompanhamento e Performance.
Além disso, é de fundamental importância entendermos o papel das distribuidoras na logística reversa. Sendo assim, o empresário entende que a coleta dos materiais classificados como MDVD deve ser feita do ponto de armazenamento primário (farmácias e drogarias), até o ponto secundário, que passa a ser definido pela própria distribuidoras, para que assim, tanto os fabricantes, quanto os importadores possam dar continuidade a destinação final dos resíduos.