Leomar da Rosa Machado foi levado de casa no dia 20 de dezembro e nunca foi encontrado. Polícia afirma ter suspeitos e linha de investigação, mas ninguém foi preso. Leomar está desaparecido desde domingo, e teve a casa incendiada na terça. Polícia investiga se os dois fatos têm relação
Arquivo pessoal
O sequestro de Leomar da Rosa Machado, levado por três homens de sua casa, em Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre, completou um mês na última quarta-feira (20). Ele ainda não foi encontrado, e a Polícia Civil segue investigando o caso.
O delegado Pablo Rocha, que conduz o inquérito durante as férias do titular, Gabriel Borges, afirma que não pode divulgar detalhes da apuração para não atrapalhar o andamento do trabalho.
Ele confirma que há suspeitos e, das hipóteses iniciais, a linha de investigação de crime patrimonial é a mais forte. Em um mês, nenhum contato ou pedido de resgate foi feito à família.
“A hipótese mais provável é que ele não esteja vivo”, afirma o delegado.
Leomar, que está desempregado e costuma atuar como pastor em uma igreja da cidade, tem uma filha e uma enteada, que estava com ele em casa quando os sequestradores chegaram, mas escapou. A residência foi incendiada dois dias depois do desaparecimento do proprietário.
“Ele era uma pessoa muito boa, sempre ajudava todo mundo”, diz a irmã dele, Cátia Cilene Machado Rohers. A família diz que não sabia de nenhum tipo de ameaça ou desentendimento envolvendo o irmão.
A família tem organizado protestos na frente do judiciário da cidade para pedir ajuda no caso.
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Sequestro de morador de Sapucaia do Sul completa um mês
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