Como destaca o renomado doutor e especialista Rodrigo Ribeiro Credidio, no campo da medicina o fechamento de feridas é uma etapa essencial para garantir a cicatrização e a recuperação adequada após um procedimento cirúrgico. Dentre os métodos mais utilizados, a sutura e a cola cirúrgica são duas técnicas amplamente adotadas, cada uma com suas vantagens e desvantagens.
Veja a seguir os prós e contras das opções de sutura e cola.
Quais são as desvantagens das suturas em relação a cicatrizes e desconforto na remoção?
As suturas, ou pontos, são uma das técnicas mais tradicionais e precisas de fechamento de feridas. Elas consistem em fios de diferentes materiais, que podem ser absorvíveis ou não, e são passadas manualmente pelo tecido para unir as bordas da ferida. Um dos maiores benefícios das suturas é a precisão: elas permitem que o cirurgião controle exatamente a tensão e o alinhamento da pele, resultando em um fechamento mais firme e seguro, especialmente em áreas de alta mobilidade, como as articulações.
Além disso, as suturas são adequadas para feridas profundas, pois permitem que o cirurgião feche cada camada do tecido individualmente. Essa técnica é essencial em cirurgias complexas, como em procedimentos abdominais ou cardíacos, onde a estabilidade do fechamento é crucial para a recuperação. O uso de pontos profundos e superficiais ajuda a reduzir o risco de deiscência, que ocorre quando a ferida se abre novamente após o fechamento.
No entanto, o expert Rodrigo Ribeiro Credidio pontua que as suturas também têm algumas desvantagens. Elas exigem habilidade e tempo para serem aplicadas corretamente, o que pode prolongar o procedimento cirúrgico. Além disso, em alguns casos, as suturas podem deixar cicatrizes mais visíveis, especialmente se o material utilizado não for absorvível e precisar ser removido posteriormente.
A cola cirúrgica pode ser utilizada em todas as áreas do corpo sem riscos?
A cola cirúrgica é uma alternativa moderna e eficiente para o fechamento de feridas superficiais. Esse método envolve a aplicação de um adesivo especial, geralmente à base de cianoacrilato, que seca rapidamente e sela as bordas da pele. Um dos principais benefícios da cola cirúrgica é a rapidez de aplicação, sendo ideal para procedimentos menores ou em áreas onde a estética é uma prioridade, como o rosto. A cola proporciona um fechamento menos invasivo, minimizando o desconforto e acelerando o tempo de recuperação.
Como aponta o especialista Rodrigo Ribeiro Credidio, outra vantagem da cola é que ela não precisa ser removida, pois se dissolve naturalmente com o tempo. Isso reduz a necessidade de visitas adicionais ao hospital e elimina o desconforto de remoção de pontos. Além disso, a cola cirúrgica é menos propensa a causar cicatrizes, pois o fechamento é suave e sem a necessidade de perfuração da pele, o que a torna uma opção popular em procedimentos estéticos ou em áreas visíveis.
Porém, a cola cirúrgica tem algumas limitações. Ela não é adequada para feridas profundas ou em áreas de alta tensão, como as articulações, pois não oferece a estabilidade necessária para manter as camadas de tecido unidas em situações de maior movimento. Além disso, a cola é menos eficaz em feridas com grande sangramento, uma vez que o excesso de sangue pode comprometer a aderência do adesivo. A cola cirúrgica também requer um cuidado especial no pós-operatório, pois umidade ou movimento excessivo podem afetar sua eficácia.
Quais são os prós e contras da utilização de suturas em comparação à cola cirúrgica?
Em suma, como expõe o renomado doutor Rodrigo Ribeiro Credidio, a escolha entre sutura e cola cirúrgica depende de vários fatores, incluindo o tipo de ferida, a localização e as necessidades individuais do paciente. As suturas oferecem precisão e estabilidade para feridas profundas e áreas de alta mobilidade, enquanto a cola cirúrgica é ideal para fechamentos rápidos, estéticos e menos invasivos em feridas superficiais.