A mobilização dos servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União ganha força em todo o país, com foco na cobrança de uma resposta do Supremo Tribunal Federal (STF) à proposta de reposição salarial e reestruturação da carreira apresentada pela Fenajufe. Após mais de 500 dias sem qualquer posicionamento da Corte, a categoria intensifica suas ações e prepara uma paralisação nacional no dia 28 de maio. O Sintrajufe-RS tem atuado ativamente na articulação e no fortalecimento desse movimento, realizando visitas a unidades da Justiça em diversas cidades e convocando os trabalhadores e trabalhadoras para aderirem à luta.
A mobilização dos servidores do Judiciário Federal é uma resposta direta à demora injustificável do STF em apreciar a proposta construída coletivamente ao longo dos últimos anos. A ausência de retorno oficial fere a dignidade de uma categoria essencial ao funcionamento da Justiça e coloca em xeque a valorização de quem sustenta a estrutura do Poder Judiciário. O silêncio institucional tem sido interpretado como sinal de desinteresse, o que aumenta ainda mais o sentimento de indignação entre os servidores e servidoras. Por isso, a mobilização dos servidores do Judiciário Federal se mostra fundamental neste momento político crucial.
O Sintrajufe-RS esteve recentemente nas cidades de Carazinho e Passo Fundo, realizando panfletagens, colando faixas e dialogando com os colegas sobre a importância da mobilização dos servidores do Judiciário Federal. Durante essas ações, os dirigentes do sindicato reforçaram a necessidade de ampliar a pressão sobre o STF, que até agora priorizou as demandas da magistratura em detrimento dos servidores. Além disso, foram debatidas questões relacionadas ao plano de saúde da Justiça do Trabalho e à luta contra a pejotização das relações de trabalho, temas que também afetam diretamente a base da categoria.
Outro ponto central na mobilização dos servidores do Judiciário Federal é a inclusão da proposta de reposição salarial no orçamento de 2026. O STF deve consolidar a proposta orçamentária até agosto deste ano, o que torna 2025 um ano decisivo para garantir avanços concretos. O 12º Congresso Nacional da Fenajufe, realizado recentemente, aprovou um calendário intenso de atividades que culminam na possibilidade de greve nacional. Essa agenda reflete a urgência da pauta e o compromisso das entidades com a defesa intransigente dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do Judiciário Federal.
Além da mobilização dos servidores do Judiciário Federal nas capitais, como Porto Alegre, o Sintrajufe-RS também tem estimulado a organização de atos e paralisações nas cidades do interior. A descentralização das ações fortalece o movimento nacional e mostra que a luta pela reposição salarial e reestruturação da carreira é um clamor coletivo. Para isso, o sindicato disponibiliza materiais como faixas, panfletos e pirulitos, que podem ser baixados diretamente no site da entidade. Os custos com impressão serão ressarcidos mediante envio das notas fiscais.
A mobilização dos servidores do Judiciário Federal também aborda temas estruturantes, como a defesa da Justiça do Trabalho e a revogação da reforma trabalhista. A decisão do STF de suspender processos relacionados à pejotização acendeu o alerta sobre os riscos de maior precarização. Os servidores têm consciência de que a luta pela valorização profissional está conectada à defesa de um serviço público de qualidade, justo e inclusivo. A pauta do dia 28, portanto, vai além da reposição salarial e exige respeito à função pública e à justiça social.
O Sintrajufe-RS convida todos os servidores a participarem da assembleia geral online no dia 21 de maio, um espaço de discussão estratégica para definir os próximos passos da mobilização dos servidores do Judiciário Federal. A assembleia será uma oportunidade para ampliar o debate, ouvir propostas e garantir unidade na luta. O engajamento coletivo é fundamental para pressionar o STF e assegurar que as conquistas históricas da categoria não sejam desconsideradas na construção do orçamento de 2026.
Com a mobilização dos servidores do Judiciário Federal ganhando corpo em todo o país, cresce a expectativa por uma resposta efetiva do Supremo Tribunal Federal. A categoria demonstra disposição para lutar e deixar claro que não aceitará mais adiamentos nem negligência. O dia 28 de maio será um marco, mas a luta continua enquanto não houver reposição das perdas salariais, valorização da carreira e respeito aos direitos de servidores ativos, aposentados e pensionistas. A mobilização dos servidores do Judiciário Federal é, acima de tudo, um ato de resistência em defesa do serviço público e da democracia.
Autor: Twzden Ludwig